Rede Leite promove Dia de Campo em São Valério do Sul

Pequena e eficiente, a propriedade de 7,5 ha da família Olbermann impressiona pelo rendimento do plantel. Após aderir ao Rede Leite, produtividade média passou para 26 litros vaca/dia.

Dia de Campo em São Valério do Sul

No dia 17 de dezembro de 2010, um grupo de 65 pessoas participou do Dia de Campo na propriedade da família Olbermann, dentre elas, o gerente regional da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Oneide Ernesto Kumm, vice-prefeito, Pedro Schassot, e secretário municipal de agricultura, Marcelo Schillindwein. O evento foi promovido pelas instituições parceiras da Rede Leite. "Estamos aqui para ver o manejo das pastagens, com semeadura sobre tifton, a descompactação do solo e a gestão da propriedade", informou o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Lediomar Machado.

 Pequena e produtiva, com 7,5 hectares, a propriedade do casal Nelson e Lúcia Olbermann é referência na produção de leite na Região Noroeste. Desde 2007, quando aderiram ao Programa, a família vem mantendo aberta a porteira da propriedade ao entra e sai de produtores - somente em 2010 eles receberam 300 visitas-, interessados em ver como conseguiram deixar para trás o índice de 54 mil litros, obtidos em 2006, para alcançar o volume de 114 mil litros de leite, em 2009. É mais que o dobro, ou seja, aumento de 211%, na comparação entre os dois períodos. "Este ano, nossa produção deverá passar dos 140 mil litros", projetou Nelson.


O tamanho da propriedade e do plantel leiteiro se mantiveram praticamente o mesmo nos últimos quatro anos, relatou Nelson. São 3,5 hectares cultivados com grama tifton e 3,3 hectares, com milho utilizado para silagem. O rebanho leiteiro atual é de 19 cabeças. O que mudou, segundo Nelson, foram o manejo, investimentos em genética e tecnologia. Atualmente, há 34 piquetes, onde as vacas têm pasto a vontade. A quantidade de proteína de que elas necessitam é complementada com ração. A fertilidade do solo é constantemente analisada pelo Departamento de Estudos Agrários da Unijuí.


As alterações no modo de produzir leite trouxeram dois resultados que Nelson considera importantes. "Eu produzo mais leite com menos esforço físico". A sala de ordenha foi instalada perto do local onde os animais recebem os tratamentos suplementares, de modo que o produtor não precisa perder tempo se deslocando de um lado para outro. O desperdício foi zerado com a aquisição de um silo, onde a ração, comprada a granel, fica armazenada. "Eu também não sofro transportando carrinho cheio de ração", disse ele. Em média, cada uma das vacas do plantel de Nelson dá 26 litros ao dia.

  

Informações

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Jornalista Cleuza Noal Brutti

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