Leite Gaúcho apresenta alternativa forrageira em Não-Me-Toque
Alfafa e capim elefante BRS Kurumi podem ser boa opção forrageira
- 28/08/2014 00:35 - Atualizado em 28/08/2014 00:40
- 6º Dia de Campo: Sistemas de Produção de Leite
- Atividades nas UEPs
- Atividades nas UOs
- Dias de campo
- Fóruns e reuniões
As touceiras de formato semiabertos do pioneiro crescem vigorosas
A alfafa e o capim elefante BRS Kurumi podem ser uma boa opção forrageira aos produtores de leite. A sugestão foi apresentada na quarta-feira (27/08), em Não-Me-Toque, pela Emater/RS-Ascar, durante Tarde de Campo sobre Leite. O evento, promovido pelo Programa Estadual Leite Gaúcho, do Governo do Estado, e Prefeitura de Não-Me-Toque, reuniu pequenos produtores e lideranças regionais no parque da Expodireto. “A alfafa é considerada a rainha das forrageiras pelos norte-americanos. É uma cultivar que tem até quatro vezes mais proteína que a silagem de milho”, comparou o técnico agrícola da Emater/RS-Ascar, Celso Siebert.
Para suprir a necessidade de energia dos animais, Siebert sugeriu o capim elefante BRS Kurumi. As touceiras de formato semiabertos desse capim crescem vigorosas e se adaptam bem a região, segundo o técnico.
Outro ponto destacado na tarde de campo em Não-Me-Toque foi a necessidade de adequar a quantidade de pasto ao número de bovinos que pastejam nos piquetes. O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Vinícius Toso sugeriu aos produtores que dividam suas áreas de pastagem em 31 piquetes, com a finalidade de dar à forrageira o tempo necessário ao rebrote, antes de o plantel leiteiro regressar ao primeiro piquete, um mês depois.
Para mostrar o quanto a adubação é importante o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar cortou e pesou uma porção de aveia retirada de dois pontos distintos de um piquete – uma das amostras de aveia era mais vigorosa do que a outra, porque o solo onde cresceu recebeu mais adubo.
Segundo o cálculo matemático apresentado por Toso, seriam necessários 4,6 hectares para alimentar com aveia de baixa qualidade um plantel de 10 vacas. O mesmo plantel poderia ser alimentado em 0,8 hectare se a aveia fosse cultivada em solo bem adubado. “Piquete não é um palanque com fio choque. O produtor tem de avaliar o dimensionamento dos piquetes”, disse Toso.
Informações
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí
Jornalista Cleuza Noal Brutti
Outras notícias
- 23/10/2018 11:23 Fórum da Rede Leite reunirá produtores e especialistas em Ijuí
- 23/10/2018 11:18 Cooperyucumã e Rede Leite buscam aproximação