Chamada Leite debate metodologia pesquisa-desenvolvimento
Desenvolvida na Europa pesquisa-desenvolvimento é adotada pela Rede Leite
- 15/07/2014 16:22 - Atualizado em 15/07/2014 17:06
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Extensionistas reunidos no campus da Unicruz para formação em pesquisa-desenvolvimento.
Teve início nesta terça-feira (15/07), no campus da Universidade de Cruz Alta, a segunda rodada de capacitação oferecida pela Emater/RS-Ascar aos extensionistas que desenvolvem a Chamada Leite na região de Ijuí – abrange os Coredes Noroeste Colonial, Celeiro e Alto Jacuí. O tema central desta etapa da capacitação, que prevê até sexta-feira encontros em quatro municípios, é a metodologia pesquisa-desenvolvimento. Dois pesquisadores da Embrapa, Gustavo Martins da Silva e Vinicius do Nascimento Lampert, e o analista de transferência de tecnologia da Instituição, Alberi Noronha, participam da capacitação, convidados pelo Grupo de Formação da Emater/RS-Ascar.“A pesquisa-desenvolvimento é uma abordagem que surgiu na Europa e que chegou ao Brasil há 25 anos. Quem primeiro trouxe a pesquisa-desenvolvimento para o Rio Grande do Sul foi a Unijuí”, lembrou Noronha.
Há dez anos, os fundamentos da pesquisa-desenvolvimento - enfoque sistêmico, abordagem interdisciplinar, análise dinâmica e participação -, fazem parte do dia a dia dos extensionistas da Emater/RS-Ascar que atuam na região de Ijuí, no âmbito da Rede Leite - Programa em Rede de Pesquisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no RS. Tanto a Rede Leite como a Chamada Leite são duas das frentes de ação da Emater/RS-Ascar para desenvolver no Estado a bacia leiteira. “Que interface podemos fazer entre a Rede Leite, a Chamada Leite e outros trabalhos que realizamos, como aproveitar toda esta discussão no nosso dia a dia é o que devemos refletir”, enfatizou o gerente adjunto regional da Emater/RS-Ascar, Antônio Altíssimo.
Chamada Leite
Na região de Ijuí, mil famílias de pequenos produtores de leite receberão por três anos a assistência técnica e social gratuita da Emater/RS-Ascar, por meio da Chamada Leite. A ação é financiada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e coordenada na região pelo médico veterinário Oldemar Weiller. Têm prioridade as famílias que correm o risco de abandonar a atividade leiteira.
A meta dos extensionistas é motivar a ampliação da produção de leite e da renda do agricultor familiar, melhorar a qualidade do leite, sugerir o uso de ferramentas de gestão, como planilhas, estimular a participação das mulheres e jovens e oferecer informações sobre políticas públicas.
Conforme o MDA, 89% da produção gaúcha de leite têm origem na Agricultura Familiar. No Brasil, quinto maior produtor mundial de leite, os pequenos agricultores respondem por 58% dos 30,7 bilhões de litros produzidos anualmente. No entanto, o cenário brasileiro atual aponta para a baixa produção, deficiência nas instalações, grandes diferenças no preço, problemas sanitários, perda da fertilidade do solo, baixa renda e idade avançada das famílias envolvidas com a produção de leite.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional de Ijuí
Jornalista Cleuza Noal Brutti
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