O barato às vezes sai caro’, diz pesquisador da Embrapa sobre qualidade de sementes


Relação de confiança entre produtor e comerciante também conta.


Gustavo fala sobre atributos da semente.

Para economizar na compra de sementes forrageiras, muitas vezes, o produtor opta pelo produto mais barato. Um erro a ser evitado, sugeriu na terça-feira (22/10), o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, engenheiro agrônomo Gustavo Martins da Silva, durante o 16º Fórum de Produção Pecuária-leite. O evento, que tem o apoio do Governo do Estado, se encerra nesta quarta-feira. “É melhor pagar um pouco mais caro e comprar semente de boa qualidade”, insistiu Silva.

 Durante o minicurso que realizou no campus da Unicruz, Silva se preocupou em fornecer aos agricultores e estudantes informações com o objetivo de facilitar o ato de separar ‘o joio do trigo’, isto é, a semente de boa qualidade das demais, com baixo vigor, também disponíveis no mercado.  A semente de baixo vigor, segundo o pesquisador da Embrapa, demora mais para se estabelecer no campo e germina de forma desuniforme.

 A relação de confiança entre produtor e comerciante, além do fator preço, também deve ser levada em conta em um mercado competitivo como é o da venda de sementes forrageiras – azevém, trevos, ervilhaca, capim sudão, milheto, entre outras.

 Sementes de boa qualidade, resumiu Silva, apresentam atributos genéticos, fisiológicos, físicos e santiários.

  

Informações

Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar Regional de Ijuí

Jornalista Cleuza Noal Brutti